DO OUTRO LADO DA VIDA
Meu irmão Esse pranto Que ora foge aos olhos... Não é de dor que molho O meu rosto não. Sei que tu partiste Numa tarde triste, Mas ainda existes Aqui em meio a nós... Além do mais, contigo Tens tantos amigos, Tens nossos avós... Há em teu meio Dante, Cristo e Cervantes... E ouves o sermão Do jovem baiano Que rasgou o pano Da escravidão.
Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 17/12/2008
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